As palavras-chave permitem que o leitor tenha acesso aos artigos que foram classificados com esse vocábulo enquanto etiqueta. Dessa forma, o repositório digital de notícias da ET AL. é filtrado para que o leitor consulte o grupo de artigos que corresponde à palavra-chave que selecionou. Em alternativa, pode optar pela procura de termos na barra de pesquisa.

Etiqueta Selecionada

Carlos Abreu

No combate às dificuldades

Os estudantes do Ensino Superior estão sujeitos a desafios e constrangimentos ao longo do seu percurso académico, que se estendem por vários campos. Um deles são as dificuldades económicas, que se agravam pelo facto dos estudantes e respectivas famílias comparticiparem os custos do Ensino Superior. Desde 2012, a Académica da Madeira tem levado a cabo um inquérito, realizado anualmente, que pretende analisar e aferir as dificuldades financeiras experimentadas pelos alunos da Universidade da Madeira. Ao longo dos anos, cerca de metade dos estudantes inquiridos, incluindo bolseiros e não bolseiros, afirmaram que são alvo de dificuldades financeiras e, infelizmente, este ano não foi excepção. Nas Linhas de Orientação Estratégicas para o Ensino Superior, divulgadas pelo Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em 2014, é referido que nenhum português deve ficar “privado do acesso ao Ensino Superior por insuficiências económicas”. Contudo, mesmo com as bolsas de estudo, muitos estudantes temem abandonar o Ensino Superior. Enquanto estrutura representativa e defensora dos estudantes da nossa Universidade, a Académica tem vindo a apostar progressivamente nos nossos programas de cariz social que, por um lado, pretendem auxiliar os estudantes nas despesas em algumas rubricas, e por outro, pretendem melhorar as condições de estudo. Em suma, a Universidade dispõe de verbas para auxiliar os estudantes que estão a sentir dificuldades. Atenta aos apoios que estão disponíveis! Carlos Abreu Presidente da Direção da ACADÉMICA DA MADEIRA

LER MAIS...

Ainda vale a pena estudar?

Esta é uma questão colocada aos estudantes quando pensam em ingressar na vida académica. A verdade inconveniente é que muitos acabam por desistir da ideia em candidatar-se ao Ensino Superior por falta de condições financeiras ou porque precisam de trabalhar. Muitos outros ingressam com o objectivo de obterem um Curso Superior. Eu, como aluno que viera de um curso científico-humanístico, e que iniciou recentemente o seu percurso académico, sob o meu ponto de vista, menciono que vale a pena estudar. Para além do nosso curriculum vitae tornar-se mais completo, a vida académica trata-se de uma experiência de vida única. Normalmente os estudantes que ingressam num curso científico-humanístico, já têm em mente prosseguirem com os seus estudos. Contudo, todos os estudantes devem aproveitar o tempo, após a conclusão do Ensino Secundário, para aumentarem as suas qualificações. Embora o país esteja a atravessar um período de crise, ninguém deve pensar que não vale a pena estudar, porque no final de contas, o esforço e a dedicação de cada pessoa acabam por ser valorizados, seja no mercado de trabalho nacional, seja no mercado internacional. A Educação é o “motor” do progresso e do desenvolvimento e obviamente que quem menos estuda pertence à classe dos mais desfavoráveis neste mundo de grande concorrência e de grande exigência. Um apelo que posso vos fazer é de que não desistam daquilo que está ao vosso alcance, pois um dia dará os seus frutos. Quando olharem para trás, irão notar que os dias mais belos foram aqueles em que lutaram. Carlos Abreu Estudante da UMa Será que realmente ainda vale a pena estudar? Esta é uma questão que ainda atormenta muitos. Porquê é que tal acontece? Falta de emprego, dificuldades financeiras, são algumas de uma infinidade de possibilidades. Mas serão apenas essas as razões? Segundo o ponto de vista de algumas pessoas o Ensino Superior e o Ensino Secundário são um “desperdício de tempo”, pois muitos são da opinião de que perante a falta de empregabilidade em Portugal, com ou sem estudos, é difícil ingressar no mercado de trabalho. Mas lanço a questão: Será isso assim tão linear? Tendo em conta o que popularmente se afirma, a realidade é que se já é difícil ingressar no mercado de emprego com competências técnicas e reconhecimento académico, então sem estas competências a tarefa de encontrar trabalho é ainda mais complicada e demorosa. Muitos defendem que Portugal encontra-se numa crise financeira, onde as bolsas de estudos são cada vez menos e os rendimentos de apoio social sofrem cortes drásticos. Poderá isto afectar o nível de ensino a que os estudantes se submetem? Obviamente que os cortes nos apoios sociais e nas bolsas de estudos comprometem cada vez mais o nível do Ensino Superior, sendo que as propinas académicas são de um custo que não é acessível a todos. Mas será apenas isto que leva cada vez mais os jovens a desistirem de ingressar na vida académica? Em certos casos as verdadeiras razões para os estudantes não ingressarem no Ensino Superior coincidem com os pontos acima transcritos. Apesar disso, a verdade é que muitos afirmam também já não terem “paciência” para continuar a estudar, pois o estudo obrigatório causa “tédio suficiente”. Desta forma lanço a seguinte questão: E tu achas que ainda vale a pena estudar Cláudio Gomes Estudante da UMa

LER MAIS...
OS NOSSOS PARCEIROS